Encontrar voz e tom certos para os diferentes conteúdos de cada cliente é uma das tarefas mais delicadas e gratificantes que conduzimos. Voz e tom são o coração de um projeto e servem para expressar confiança, autoridade, empatia, urgência, humor ou qualquer outra emoção de um texto, além de identidade de uma marca e valores pessoais ou corporativos.
E aqui não se trata só de torcer por inspiração na hora de escrever. Para encontrar voz e tom trabalhamos com muita pesquisa, criatividade e flexibilidade, considerando sempre marca, audiência e objetivos. O que e quem se busca atingir? Qual o meio a ser utilizado — redes sociais, aplicativos ou impressos? Por exemplo, se estamos escrevendo sobre questões de saúde para um público de mulheres jovens no Instagram, o tom tende a ser mais casual e empoderador, e a voz, amistosa. No caso de o público-alvo ser o de uma revista semestral para clientes de um escritório de advocacia, tom e voz ficam mais formais e profissionais. Já um relatório de sustentabilidade pede a mistura de autoridade e leveza para que dados e números não se percam na secura de um tom palestrante.
Para chegar à voz e ao tom que soem como a mensagem do cliente e, ao mesmo tempo, personalizem a experiência de leitura do usuário, o nosso trabalho de criação de conteúdo começa bem antes de digitar as primeiras palavras. Conversar, ouvir, acertar detalhes e tirar dúvidas na fase inicial de um projeto abre caminho para um conteúdo que poderá depois conectar, intrigar, persuadir e encantar tanto o cliente como o usuário. A nossa opção é privilegiar uma linguagem fácil de ler e de entender, evitando jargões (sim, até para a publicação do escritório de advocacia!), gírias saturadas, excesso de abreviações, infantilizações e frases complexas além da conta. Ttudo na medida para tratar com respeito o conteúdo proposto e a inteligência do leitor.