O dicionário Oxford coroou essa semana “rizz”, abreviação de carisma em inglês, como a palavra do ano. A escolha do júri da Oxford University Press aponta não somente o tamanho da influência dos termos usados pelos jovens em interações nas mídias sociais e a migração desses termos para a cultura de modo geral, mas também como o mundo pós-pandemia e pegando fogo com guerras e consequências de mudanças climáticas faz força para olhar para um lado mais leve da vida nesse final de ano.
Os balanços, listas e rankings da mídia são uma tradição de dezembro não muito diferente daquela que vários de nós mantemos no âmbito pessoal. Seja porque o dinheiro está curto, a saúde frágil, as relações desgastadas ou os sonhos quase impossíveis de realizar, somos atraídos por esse desejo quase irresistível de quantificar os eventos que nos cercaram e classificá-los de alguma forma nessa época do ano, para logo mais, às doze badaladas da meia-noite do dia 31, depositar esperanças na renovação para melhor.
E é assim, com votos de mudanças positivas no trabalho de quem cria conteúdo, interage com notícias e divulga informações das mais diferentes naturezas, que nós da Figa olhamos para 2024 e além. Queremos que palavras como responsabilidade, precisão, equilíbrio, legitimidade, equidade, direito e, por que não, bondade, fraternidade e justiça fortifiquem-se na realidade e na percepção de profissionais de imprensa, mídias sociais e da sociedade como um todo, a ponto de podermos fechar o próximo ano com razões mais concretas para todos nos sentirmos mais leves de fato.